Discos de bateristas não estão entre minhas preferências, eles geralmente são recheados de grandes improvisações, mas só as baquetas dão o ar de sua graça, o restante dos músicos fica na retaguarda, apagados pelo esmerilar rítmico incessante que se estende até a última faixa, mas esse não é o caso de “Recomeço”, obra lançada em 2016, do brasileiro Di Stéffano, uma singular exceção que merece destaque. Ao longo de 11 faixas autorais, entrecortadas de samba, salsa,

(Foto:João Fábio Matheasi) Natural de Espírito Santo do Pinhal, foi na pequena cidade de Santo Antônio do Jardim, situada no interior de São Paulo, que o baterista se criou, fincou suas raízes e deu início à sua história musical. Diretamente influenciado pelo seu avô Irineu que era um apaixonado por música e dedilhava algumas notas ao violão. Desde muito cedo se sentiu seduzido pela percussão ao acompanhar de longe os ensaios da fanfarra municipal. Suprindo este fascínio pelo